quarta-feira, 8 de julho de 2009
Reforma Ortográfica
As novas regras ortográficas já estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009, e de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um período de transição até 2012 em que serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.
Acentuação dos ditongos das palavras paroxítonas
Some o acento dos ditongos (quando há duas vogais na mesma sílaba) abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte):
idéia - ideia
bóia - boia
asteróide - asteroide
Coréia - Coreia
platéia - plateia
assembléia - assembleia
heróico - heroico
estréia - estreia
paranóia - paranoia
Européia - Europeia
apóio - apoio
jibóia - jiboia
jóia - joia
ATENÇÃO! As palavras oxítonas como herói, papéis, troféu mantêm o acento.
Acento circunflexo em letras dobradas
Desaparece o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos):
crêem - creem
lêem - leem
dêem - deem
vêem - veem
prevêem - preveem
enjôo - enjoo
vôos - voos
Acento agudo de algumas palavras paroxítonas
Some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas:
baiúca - baiuca
bocaiúva - bocaiuva
feiúra - feiura
ATENÇÃO! Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí
Acento diferencial
Some o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):
pêlo - pelo
pára - para
pólo - polo
pêra - pera
côa - coa
ATENÇÃO! Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.
Acento diferencial
Some o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):
pêlo - pelo
pára - para
pólo - polo
pêra - pera
côa - coa
ATENÇÃO! Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.
Acento agudo no u forte
Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar:
averigúe - averigue
apazigúe - apazigue
ele argúi - ele argui
enxagúe você - enxague você
ATENÇÃO! As demais regras de acentuação permanecem as mesmas.
Alfabeto
Inclusão de três letras
Passa a ter 26 letras, ao incorporar as letras “k“, “w” e “y“.
Grafia de Portugal
Alterações limitadas a Portugal
Desaparecem o c e o p de palavras em que essas letras não são pronunciadas:
acção - ação
acto - ato
adopção - adoção
óptimo - ótimo
Eliminação do hífen em alguns casos
O hífen não será mais utilizado nos seguintes casos:
1. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente:
extra-escolar - extraescolar
aero-espacial - aeroespacial
auto-estrada - autoestrada
2. Quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes serem duplicadas:
anti-religioso - antirreligioso
anti-semita - antissemita
contra-regra - contrarregra
infra-som - infrassom
ATENÇÃO! O hífen será mantido quando o prefixo terminar em r-Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
Extinção do trema
Desaparece em todas as palavras:
freqüente - frequente
lingüiça - linguiça
seqüestro - sequestro
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Reflexões sobre a Informática na Escola de Educação Infantil
http://www.centrorefeducacional.com.br/refletir.html
Reflexões sobre a Informática na Escola de Educação Infantil
Nos dias atuais em quase todas as Escolas de Educação Infantil já se instituiu o uso do computador. Anúncios são feitos apregoando sua utilização como um diferencial para que os pais de crianças na faixa etária de 2 a 6 anos sintam-se maravilhados ante a perspectiva de seus filhos entrarem na Era da Computação desde pequeninos. Muitas vezes as mantenedoras das escolas vêem-se na contingência de implantar a computação a qualquer custo para sobreviver à concorrência, e acabam por fazê-lo, as vezes sem clareza de seus objetivos, sem professores capacitados, sem infra estrutura adequada. Ou ainda acabam utilizando o serviço de terceiros, que dispõem da infra estrutura e do conhecimento da informática, mas pouco conhecem do processo de aprendizado das crianças desta faixa de idade.
Somos contra o uso do computador na Escola de Educação Infantil?
É claro que não! MAS... Vamos parar e refletir
- O desenvolvimento da criança é um processo equilibrado no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento dos aspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser colocados em segundo plano, pela ênfase dada a aspectos estritamente cognitivos ou até mecanicistas. Infelizmente o que vemos em muitas escolas, ditas de educação infantil, é a criança na "aula de computação" colorindo desenhos prontos na tela como os antigos mimeografados, utilizando joguinhos que a punem quando não acerta alguma atividade em um determinado número de vezes, deixando-a por exemplo, sem saber o fim da estória; repetindo incontáveis vezes um movimento com o mouse, quando ainda não tem o controle motor necessário, dado o seu estágio de desenvolvimento. Enfim, até tentando ser adestrada para aprender "computação", como um fim em si mesmo, sem nenhum relacionamento com outras atividades realizadas na escola.
- Será que nesta idade a criança precisa aprender computação nestes termos?
-
Como aprender ?
Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil.
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